A Idade Moderna começou com a queda do Império Romano do Oriente, em 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos turco-otomanos, e termina em 1789 com a Revolução Francesa. De modo geral, o período pode ser entendido como uma etapa de transição entre o feudalismo e o capitalismo. Nesse século, a Europa viu a economia autossuficiente e agrária da era medieval ser substituída pelo comércio internacional e pela produção fabril, que marcaria a Idade Contemporânea.
O Renascimento, que pôs a razão e o ser humano no centro das atenções e a Reforma Protestante, que diminuiu o poderio da Igreja Católica, também ajudaram a varrer as estruturas medievais. Consolidou-se ainda uma grande modificação política: a formação dos Estados Nacionais e a instalação de governos absolutistas, com todo o poder nas mãos do Rei.
Em busca de riquezas, essas monarquias empreenderam a expansão marítimo-comercial. Descobriram terras e exploraram-nas, fazendo da Europa o centro de uma rede de comércio que interligava quase todo o mundo. Logo, porém, a classe burguesa percebeu que não bastava acumular riquezas, era preciso produzi-las, num processo que culminou na Revolução Industrial, quando surge as fábricas.
A Idade Moderna termina com demonstrações de força da burguesia. As Revoluções Inglesas do século XVII puseram fim ao absolutismo no país. No século XVIII, durante o Iluminismo, a burguesia dedicou-se à disseminação de valores culturais, políticos e econômicos alinhados a suas pretensões hegemônicas. O ápice desse movimento se deu com a Revolução Francesa, que consolida o Estado burguês, marcando o início da Idade Contemporânea.
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